Você já se pegou pensando em como seria ter um apoio extra todos os meses? Um valor que, mesmo que pequeno, pode fazer diferença no supermercado, na escola dos seus filhos ou naquele remédio que sempre aperta o orçamento? Se você é mãe solteira, sabe bem como cada real conta. E é justamente sobre isso que vamos conversar: o Auxílio Mãe Solteira de R$ 1200.
Neste texto, você vai encontrar:
- Uma explicação simples sobre o projeto de lei;
- O passo a passo de onde ele está hoje;
- Quem, de fato, teria direito;
- Por que ainda não há data certa para o pagamento;
- Dicas de outros benefícios que podem ajudar agora mesmo.
Sinta-se à vontade. Aqui, falamos com clareza e empatia, do jeito que você merece.
Por que isso importa tanto para você?
Você acorda cedo. Prepara o café. Arruma a casa. Leva os filhos para a escola. Trabalha (às vezes em mais de um emprego).
E, no fim do mês, reconta as moedas para fechar as contas. A angústia bate quando falta o mínimo para o leite ou a fralda. Eu entendo. Você não está sozinha.
Esse projeto de lei surge como uma luz — ainda que tênue — no fim do túnel. É uma promessa de R$ 1200 todo mês para mães como você, que tocam a vida com coragem e trabalho duro.
O que é o Auxílio Mãe Solteira de R$ 1200?
- Origem: Projeto de Lei 2099/2020, apresentado pelo ex-deputado Assis Carvalho (PI).
- Proposta: Dar R$ 1200 mensais para mulheres chefes de família monoparental.
- Objetivo: Aliviar o aperto financeiro de quem sustenta os filhos sozinha.
Imagine ter um “extra” previsto em lei. Pense na tranquilidade de saber que, a cada mês, esse valor entraria na sua conta. Não é uma quantia alta, mas pode fazer toda a diferença.
Ganhou ou não ganhou?
Ainda não.
Até agora, o que ocorreu foi:
- 3 de novembro de 2021: A Comissão dos Direitos da Mulher da Câmara aprovou o texto.
- Emenda incluída: Deputada Érika Kokay (PT-DF) sugeriu reajuste anual pelo INPC.
Mas atenção: isso é só uma etapa. Há todo um caminho legislativo pela frente.
Onde o projeto parou?
Depois da Comissão dos Direitos da Mulher, o PL 2099/2020 precisa passar por:
- Comissão de Seguridade Social e Família
- Comissão de Finanças e Tributação
- Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania
Só então ele segue para o voto em plenário na Câmara. Se aprovado, vai ao Senado. E, depois, à sanção do Presidente. Hoje, em maio de 2025, ele está congelado desde 2021.
Quem teria direito, de verdade?
Se o auxílio virar lei, você vai precisar:
- Ter mais de 18 anos.
- Ser mãe chefe de família monoparental (sem cônjuge ou companheiro).
- Ter pelo menos um filho menor de 18 anos.
- Não ter emprego formal ativo.
- Não receber outros benefícios previdenciários ou assistenciais.
- Renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou renda total de até três salários mínimos.
Percebeu? Nem todas as mães em dificuldade estariam incluídas. Quem já recebe Bolsa Família ou BPC, por exemplo, pode ficar de fora.
Por que você ainda não recebeu nada?
Você pode estar cansada de boatos e promessas vazias. Acontece assim:
- Publicações sensacionalistas disseram “foi aprovado” sem explicar que foi só numa comissão.
- A data de 2021 dá a falsa impressão de avanço.
- Menos visibilidade = menor pressão política.
Resultado: o projeto não anda. Seu sonho de R$ 1200 a mais no bolso fica no papel.
E agora, o que fazer?
Enquanto o projeto não sai do papel, existem outros apoios que podem ajudar:
- Bolsa Família
- Valores atualizados; benefícios extras para crianças e adolescentes.
- Auxílio Gás
- Vale para comprar o botijão de gás a cada dois meses.
- Benefício de Prestação Continuada (BPC)
- Para mães ou filhos com deficiência que se encaixem nos critérios.
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- Tudo sobre o Auxílio Gás 2025
Procure o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) da sua cidade. Eles orientam sobre como solicitar esses programas.
E lembre-se: conhecimento é poder. Quanto mais você souber, mais forte será sua voz.
Vale a pena acompanhar o PL 2099/2020?
Sim. Mesmo parado, você pode:
- Exigir informações dos seus deputados;
- Cobrar o andamento pelo site “Fale com o Deputado”;
- Participar de grupos de apoio a mães solo.
A mobilização faz a diferença. Quando muitas vozes se unem, o Congresso percebe.
Respirar fundo e seguir em frente
Eu sei que esperar não resolve as contas de hoje. Mas informação clara e correta te ajuda a planejar o amanhã. Guarde este post. Volte sempre que tiver dúvidas.
Compartilhe com amigas que também precisam entender o que realmente está acontecendo.
Você não está sozinha nessa caminhada. Juntas, podemos buscar nossos direitos e dias melhores. E, enquanto o benefício de R$ 1200 não chega, seguimos fazendo o possível para oferecer tudo que nossos filhos merecem.
Até mais, e conte comigo para informações reais e olhos abertos!